Efeito Fade

07 março 2016

Projeto Escrevendo Sem Medo: Tema #1 - Tudo aquilo que eu vejo quando vou para o trabalho/escola


Olá literários e pessoas apaixonadas por livros!!!

Hoje eu vim trazer algo diferente para vocês, que é um projeto chamado: Escrevendo Sem Medo, criado pela Thami do blog Historiar.

COMO FUNCIONA O PROJETO?
Um tema é lançado a cada 30 dias no blog Historiar. E as pessoas tem 30 dias para escrever um texto sobre o tema dado e postar. Poder ser: no blog, numa página do facebook, no instagram, no tumblr, em qualquer rede social que você escolher.

E claro tem as regras básicas do projeto que é praticamente divulgar o blog Historiar que é o criador do projeto, tem que usar a imagem do projeto que é essa que encontra-se logo acima e se inscrever no formulário que encontra-se no blog para que a Thamiris possa ir na sua rede social e ver seu texto e divulgar ele.

O primeiro tema do projeto é: Tudo aquilo que eu vejo quando vou para o trabalho/escola. Cada tema eu vou colocar aqui no blog a cada uma semana, pois eu estou meio atrasada e quem sabe assim eu consiga acompanhar os outros temas. Então confiram abaixo o meu texto do Escrevendo Sem Medo:



Escola? Trabalho? São palavras que realmente não estão fazendo parte do meu vocabulário nos últimos tempos. Acabei meu Ensino Médio há quatro anos e passei mais três anos fazendo curso e me trancafiando em algo que meus pais queriam para mim.

E apesar dos meus esforços para está trabalhando... 
Há um ano me encontro desempregada e vendo o dias passar através da janela do meu quarto. Afinal, cidade pequena ou você trabalha para prefeitura, ou trabalha em loja ganhando uma ninharia.

Mas posso dizer que no período em que me encontrava trabalhando e estudando, a rotina era sempre a mesma. De dia trabalhava e a noite estava eu correndo para pegar o ônibus para ir para outra cidade fazer um curso e ser alguém na vida.

Era sair as oito da manhã e me deparar ou com uma chuva, ou com um dia neblinado, ou até mesmo o sol querendo aparecer através das nuvens. Era subir uma rampa e me encaminhar para igreja mais antiga da minha cidade e começar a mexer com os arquivos que encontravam-se nela. Por quê uma igreja? É eu trabalhava com arquivos de batismo e casamento, além de ter que ajudar na época de festejo.

Mas era sempre isso: entrava às oito, saia correndo ao meio-dia para almoço, entrava novamente há uma e saia às cinco para se arrumar e pegar um ônibus às seis e meia para ir para o curso.

A esse horário não tinha muito o que ver, pois a noite já se abatia e através de uma janela você só consegue ver o breu da noite. E mesmo que eu pudesse ver algo, eu já me acostumei a ver morando em cidade pequena apenas a natureza a minha volta. Então quando se vai para outros cantos é árvores e mais árvores, apenas poucas casas no caminho.

Eu aproveitava esses momentos que me encontrava dentro de um ônibus para colocar meus fones, ligar meu celular e ouvir música. A maioria das vezes me encontrava com um livro na mão, lendo e imaginando outros lugares, outras pessoas e aproveitando aquele momento que eu tinha para ser eu mesma.

Era engraçado ouvi meus colegas de curso dizer para mim: "Isadora já começou a ler outro livro? Do que se trata esse?" E apesar das pessoas dizerem que eu preferia um livro e ás vezes me acharem esquisita por isso, era eles que eu preferia.

Na volta, com as luzes do ônibus apagada ainda com os fones, encostava minha cabeça no vidro e me deparava olhando para o céu muitas vezes: pensando ou imaginando no que seria minha vida dali para frente. Pois afinal, o futuro é incerto.

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