Resenha #125 - Incendeia-me

Título do Livro: Incendeia-me (Ignite Me)

Autora: Tahereh Mafi

Série: Estilhaça-me #3

Editora: Novo Conceito

Páginas: 384

Skoob

*A editora atualmente responsável pela série ainda não lançou Incendeia-me no Brasil e essa edição da Novo Conceito está fora de estoque

Sinopse: 
Um dia eu posso romper e me libertar.
Nada mais vai ser igual.
O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado.
Juliette foi a única que restou no caminho d'O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá.
Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.

안녕하세요 여러분!!!
Aqui é a Ana. Tudo bem com vocês?

FINALMENTE vim trazer para vocês a resenha do meu livro favorito de uma série que me surpreendeu muito esse ano: Incendeia-me.

"Aguente firme

Segure-se bem

Melhore

Fique forte

Aguente firme

Segure-se bem

Pareça forte

Fique por cima

Um dia eu posso romper

Um dia eu posso

r o m p e r 

e me libertar."

Como vocês já sabem pelo final de "Liberta-me", Juliette quase foi morta pelo Comandante Supremo do Restabelecimento aka pai do Warner, mas conseguiu sobreviver graças a ajuda do líder do setor 45. Com o Ponto Ômega destruído, ela faz uma parceria com Warner para que juntos eles possam derrubar o sistema. Ideias, sentimentos e concepções que tínhamos com relação ao Warner e até com o Adam são questionados e postos à prova. Juliette finalmente entenderá seu verdadeiro potencial e sua importância nessa luta contra O Restabelecimento.

"- Há três coisas que você deveria saber a meu respeito, amor.

Ele dá um passo à frente.

- A primeira - diz - é que eu odeio meu pai mais do que você um dia poderá ser capaz de entende.

Ele limpa a garganta.

- A segunda é que eu sou uma pessoa egoísta sem culpa, que, em quase todas as situações, toma decisões com base inteiramente no meu próprio interesse. E a terceira.

Uma pausa enquanto ele olha para baixo. Ri um pouco.

- Eu nunca tive nenhuma intenção de usá-la como arma."

Vamos agora falar um pouquinho sobre minhas considerações sobre a relação da Juliette com os seguintes personagens:

Adam: Ele foi a primeira pessoa que se aproximou da Juliette pela pessoa que ela era e não se assustou com o dom dela, ele foi seu primeiro amigo e primeiro amor de fato ele foi muito importante para a Juliette. Mas se formos pensar em várias frases dele, parece que é apaixonado pela Juliette que ele conheceu quando criança na escola e não por aquela que está na frente dele nesse livro. E como sabemos que o comportamento de Juliette na infância foi muito regrado a partir do que as pessoas ao redor dela queriam, então podemos entender que Adam era simplesmente apaixonado pela ideia que ele tinha da Juliette criança na Juliette adulta e não pela pessoa que ela realmente é. Adam sempre quis proteger a Juliette e sempre disse isso pra ela, mas ele parecia não enxergar o verdadeiro potencial que ela tinha.

"- Que relacionamento? Ele ao menos sabe alguma coisa sobre você? Ele a entende? Ele conhece seus desejos, seus medos, a verdade que você esconde no seu coração?

- Ah, e aí? Você sabe?

- Você sabe muito bem que eu sei (...) E estou disposto a apostar minha vida que ele não faz ideia de como você é de verdade. Você é muito cuidadosa com os sentimentos dele, fingindo ser uma menina boazinha para ele, não é? Você tem medo de assustá-lo e ele fugir. Você tem medo de contar coisas demais para ele..."

Warner: O começo da relação deles foi regada de situações sem contexto, como: a morte daquele soldado (que sua alma seja atormentada no Hades), a simulação com a criança e ainda tinha o constante discurso do Adam de o quanto Warner era um assassino altamente impiedoso que não se importava com ninguém. Quando descobrimos em "Destrua-me" que na verdade ele sempre quis ajudar a Juliette, que toda aquela história de transformar ela numa arma era uma desculpa para manter ela perto dele mas sem se desfazer de seu disfarce de líder maligno do setor 45. Ele sempre viu a Juliette exatamente como ela era, não como as outras pessoas que só viam ela como um monstro e nem como o Adam que a via como a pessoa que ela "fingiu" ser por muito tempo para tentar ser aceita. Ele é um ótimo líder, ele sempre faz visitas nas residências para perguntar se os cidadãos estão bem, perguntar o que precisa ser melhorado, também foi ele que teve a ideia daqueles painéis solares para que as pessoas tivessem energia elétrica e muitas outras coisas. Quando finalmente Juliette tem contato com o que o Warner realmente é, a partir dele e não pela boca de outra pessoa, ela finalmente começa a entendê-lo e até amá-lo (MEU SHIP DO MILÊNIO AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH).

"- Você merece muito mais do que caridade - ele fala, seu peito arfando - Você merece viver. Você merece estar viva.

Ele está me encarando, sem piscar.

- Volte para a vida, amor. Eu estarei aqui quando você acordar."

Temos que falar de outros personagens também, como o Kenji (mais conhecido como razão do meu viver) que está sendo um personagem incrível de se acompanhar e é uma amigo de ouro para a Juliette, James que é a coisa mais fofa e mais sensata nesse grupo, Castle e cia que me deram momento memoráveis também. 

"- Isto é, de longe, a merda mais louca que já vi - Kenji declara - Eu nunca realmente nunca teria acreditado. Nem em um milhão de anos.

- É como uma novela.

Ian faz que sim com a cabeça.

- Mas com atores piores.

- Eu acho meio fofo - Winston diz."

No desfecho dessa "primeira trilogia" (caso vocês não saibam, os livros posteriores à Incendeia-me aka a "segunda trilogia" são bem recentes, assim como os contos) temos aventura, ação, romance e altos surtos que você não esperava.

"- Eles não deram nada além de salários baixos e promessas de um futuro que nunca virá. Eles dividiram seus lares. Eles mentem para vocês, de novo e de novo, forçando-os a aceitar empregos no exército para poderem controlá-los. E vocês não têm escolha - falo - Nenhuma opção. Assim, vocês lutam as guerras deles e matam seus próprios amigos, só para poderem alimentar suas famílias."

E é assim que finalizamos a resenha desse livro incrível, espero do fundo do coração que tenham gostado. Torço para que tenha convencido mais pessoas à darem uma oportunidade para lerem a série Estilhaça-me. E lembrem-se: capitulo 55!!! E uma pequena última dica: recomendo, como pessoa que leu toda a série Estilhaça-me, que você dê uma pequena pausa entre o final da leitura de Incendeia-me para o começo da leitura de "Restaura-me". Mesmo que a diferença de tempo cronológico seja de poucas semanas, posso dizer que o "tom" da história muda e como eu li tudo direto, acabei estranhando um pouco até chegar na minha leitura de "Desafia-me".

RESENHAS ANTERIORES

Estilhaça-me #1

Destrua-me #1,5

Liberta-me #2

Fragmenta-me #2,5