Efeito Fade

22 julho 2019

Resenha #89 - O Visconde que me Amava

Título do Livro: O Visconde que me Amava (The Viscound Who Loved Me)
Autora: Julia Quinn
Série: Os Bridgertons #2
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse:
A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
안녕하세요 여러분!!!
Aqui é a Ana. Tudo bem com vocês?

Continuamos com o "quadro" 2 meses com "Os Bridgerton"s e com um dos meus livros favoritos de toda a série, O Visconde que me Amava (me amava sim, juro kkk). Ele é meu livro favorito #1, empatado com Os Segredos de Colin Bridgerton (ambos são meus personagens masculinos favoritos na série).

Agora é a vez do nosso irmão mais velho, Anthony, ter a sua história contada! O visconde Bridgerton é um típico libertino (como já tínhamos visto em O Duque e Eu), que decide dar um basta nessa vida para se casar e ninguém melhor para Anthony do que a mais bela da temporada, Srta. Edwina Sheffield. Porém o que nosso amado visconde não esperava é que para chegar até sua possível pretendente teria que passar por sua irmã mais velha, Srta. Kate Sheffield (SENHOR, EU AMO ESSA MULHER AHHHHHH!!!).
"Aparentemente, Edwina Sheffield não se casaria sem a aprovação da irmã mais velha. De acordo com Colin, isso era do conhecimento de todos havia pelo menos uma semana, desde que Edwina o anunciara no recital anual dos Smythe-Smiths. Os irmãos Bridgertons não haviam assistido a essa declaração porque evitavam os recitais dos Smythe-Smiths como se fossem a peste (assim como todas as pessoas com alguma afeição por Bach, Mozart ou pela música em geral)."
 
Kate tem quase 21 anos e somente agora pode fazer sua primeira temporada em Londres (se você já leu O Duque e Eu provavelmente sabe o sentido da palavra temporada aqui usada, se não sabe... bom, posso explicar. Temporada é como se fosse um período onde jovens solteiras e jovens solteiros vão a vários eventos como: festas, sarais, apresentações de música e até festividades em casas de campo; tudo isso com o objetivo que é atrair um(a) pretendente). Ela foi uma pessoa que desde jovem teve que lidar com perdas (não direi de quem, spoiler kkk), mas é muito madura e se sente muito responsável por sua irmã mais nova que faz questão que Kate "interrogue" cada um dos homens que desejam corteja-lá.

"- A senhorita parece ter pensado bastante nessa possibilidade, Srta. Sheffield. 
Ela ergueu os olhos para o rosto dele e o encarou com franqueza. 
- Seu irmão não é o primeiro homem de caráter questionável a cortejar minha irmã, Sr. Bridgerton. E, posso lhe garantir, levo a felicidade dela muito a sério. 
- Com certeza qualquer garota seria feliz ao se casar com um cavalheiro com título e riqueza. Não é para isso que servem as temporadas em Londres?
- Talvez - admitiu Kate -, no entanto, temo que essa linha de pensamento não trate do verdadeiro problema em questão.
- E qual seria?
- Que um marido pode partir um coração com muito mais intensidade que um mero admirador. - Ela sorriu brevemente. Era um sorriso astucioso. Em seguida, acrescentou: - O senhor não acha?"
Anthony e Kate acabam se aproximando devido o grande interesse do visconde em Edwina, no entanto durante essa aproximação não chegaram a imaginar que os sentimentos de ambos mudaria e se tranformaria numa atração. No decorrer do livro eles desvendam coisas sobre eles mesmos que os vem perseguindo a muito tempo, se apoiam e descobrem o quanto são parecidos.

E como já havia dito na resenha anterior, personagens dos outros livros sempre tendem a parecer em certo ponto em todas as obras (nem tanto a Francesca, motivos disso só darei na resenha do livro dela kkk).
"- Acabei de cruzar com Anthony em casa e pensei que ele tivesse dito que estava indo pegar a Srta. Sheffield.
- Minha irmã - explicou Kate. - Edwina. Eu sou Katharine. Kate, para os amigos.
- Bem, se você é corajosa o suficiente para jogar Pall Mall com os Bridgertons, sem dúvida eu a quero como amiga - comentou Daphne, abrindo um sorriso amplo. - Então, você deve me chamar de Daphne. E meu marido, de Simon. Não é, Simon?
- Ora, é claro - respondeu ele, e Kate teve a nítida impressão de que o duque teria dito a mesma coisa se ela afirmasse que o céu era laranja."
Uma das minhas cenas favoritas é a cena do Pall Mall, jogo tipico entre os irmãos Bridgertons, e Senhor, essa cena é esplêndida.

"- Peguem os tacos, estamos prontos para começar. Edwina, você fica com o azul - falou, entregando-lhe um taco. –-Anthony, você fica com o cor-de-rosa. 
- Eu fico com o cor-de-rosa enquanto ela – retrucou, apontando para Kate - fica com o taco da morte? 
- Dei a ela o direito de escolher primeiro - explicou Colin. - Afinal, é nossa convidada.
- Anthony costuma ficar com o preto - atalhou Daphne. - Na verdade, foi ele que batizou o taco. [...]
- Por que eu tenho a sensação de estar me intrometendo numa briga de família? - sussurrou Edwina no ouvido da irmã. 
- Creio que os Bridgertons levam esse jogo muito a sério - murmurou Kate em resposta. 
Os três Bridgertons assumiram feições muito agressivas e todos pareciam bastante decididos a ganhar."
  
O Visconde que me Amava é uma história sobre como feridas do passado podem afetar até o maior Libertino de Londres (e sim, L maiúsculo como a própria (rainha do meu coração) Lady Whistledown descreve nosso Bridgerton mais velho), sobre companherismo, irmandade e como não devemos julgar o livro pela capa kkk. Esse livro me conquistou com 15 anos e até hoje quando releio (com 19 anos) me encanta, me faz surtar, rir e amar todos os personagens (principalmente o casal do milênio Kate e Anthony (tenho um outro casal empatado com eles, porém direi em uma resenha que virá adiante)).

"- Eu não queria amá-la - murmurou Anthony. - Era o que eu mais temia. Já estava bastante acostumado a meu curioso modo de ver a vida. Era muito conveniente, para ser sincero. Mas o amor... [...] - Eu conheci o amor verdadeiro - continuou ele. - Eu não era o sujeito cínico que a sociedade me fazia parecer. Sabia que esse sentimento existia. Minha mãe... meu pai... [...] Tinha consciência de que, por mais difícil que fosse, no fim, seu coração estaria livre. [...] - O amor era a única coisa que tornaria essa consciência insuportável. Como eu poderia amar alguém de maneira profunda e verdadeira sabendo que estou condenado?
- Mas você não está condenado - garantiu Kate, apertando sua mão.
- Eu sei. Quando me apaixonei por você, eu soube. [...] sei que não estou condenado. - Ele se inclinou e deu um beijo de leve nos lábios dela. - Eu tenho você - murmurou -, e não vou desperdiçar nem um segundo que temos juntos."

Esqueci de citar na resenha anterior que a Netflix comprou os direitos autorais de "Os Bridgertons" e está atualmente no processo de produção da primeira temporada, eu já surtei M-U-I-T-O com a escolha de atores e estou extraordináriamente feliz com tudo e estou contando com anseio, os dias até sua estreia em 2020.

E finalmente chegamos ao fim de mais uma resenha de "Os Bridgertons", espero que tenham gostado porque fazer esse quadro aqui no blog está sendo incrível por essa ser uma das séries que mais amo em todo o mundo (se não, a mais amada). Nos vemos próxima semana com mais um irmão Bridgerton, bye bye :).

RESENHAS ANTERIORES DE "OS BRIDGERTONS"

 

7 comentários :

  1. Oi! Eu ainda não li nada da Julia, e sempre que leio uma resenha, fico me perguntando por que. Vi que saiu a notícia da adaptação pela Netflix, e acho que pode ser um motivo pra me encorajar a iniciar a leitura. Gosto muito de romances de época, e sei que que vou amar esses personagens teimosos e que no fim, vão acabar caindo de amores um pelo outro, como sempre.. Amei a resenha!

    Bjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥

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  2. Olá, tudo bem? Eu sou doida para ler essa série, mas ainda não consegui iniciar. Tua resenha super empolgada só me deixou ainda mais curiosa para ler os livros. Adorei a resenha!!!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  3. Oi, Ana.
    Apesar de ser super fã da autora Julia Quinn, ainda não tive a chance de ler essa série.
    Já tenho todos os livros aqui e inclusive autografados, mas cadê tempo?!
    Estou dando prioridade para os livros que estão sendo lançados e no momento estou entretida com os Rokesbys! Assim que tiver uma brecha, quero começar a ler Os Bridgertons! Rs...
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  4. Oi Ana!
    Esse também é um dos meus livros favoritos kkk, muito envolvente e temos de tudo e um bom drama. Adoro sempre ler resenhas sobre esses livros, fico com vontade de dar uma relida e rever esses personagens encantadores. Parabéns pela resenha e também já surtei com a notícia da adaptação estou doida para assistir kkk, bjs!

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  5. Oie, tudo bem? Ah, sempre que vejo indicação da Julia Quinn fico bem curiosa. Primeiro porque gosto muito de romance de época, segundo esse universo é simplesmente incrível. Pensar na cultura, nos vestidos, nos bailes, nos castelos (meu sonho conhecer um) além de todos os personagens. As vezes carregamos feridas do passado e somente o tempo é capaz de curar ou nos fazer esquecê-las. Um abraço, Érika =^.^=

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  6. Olá,
    Lembro que quando iniciei essa leitura não consegui acreditar que o drama do Anthony fosse este, mas conforme fui me aprofundando entendi seus receios e me solidarizei com ele. Sua resenha está maravilhosa, me animou a por em prática meu projeto pessoal de releitura dessa série que tenho adiado. Essa família é incrível e mal posso esperar para ver meu Anthony e minha Kate se apaixonando novamente.

    Abraços!

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  7. Oi Ana, como está?
    E das alfinetadas nasce uma atração que depois vira sentimento. Ok, é clichê, mas dane-se, estou amando conhecer esse universo meio louco dos romances de época e me perguntando se podia haver gente assim na vida real daquele tempo. Será que existia? Não duvidaria, porque, nós, a humanidade, somos uma colcha de retalhos muito doida, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
    Querendo conhecer esse e outros livros da Julia Quinn e quem sabe outras autoras igualmente consagradas.
    Abraços e beijos, Lady Trotsky...
    http://osvampirosportenhos.blogspot.com

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